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Postagem denunciando a tortura nas vaquejadas (Reprodução) |
A ONG Harmonia dos Protetores Independentes dos Animais (Harpia) foi uma das primeiras instituições a vir a público repudiar a lei sacionada no dia 20 de janeiro pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo (PEN). Em uma postagem em uma rede social no dia 21 de janeiro, a ONG ressaltou que “é dever do Poder Público a preservação/proteção da fauna, não pode este tolerar (omissão) e, muito menos ‘autorizar’ (ação), ainda que por lei, atividade de atentado à fauna”.
A página da Harpia na rede social ainda compartilhou fotos afirmando que a prática de vaquejada não pode ser considerada cultura, uma vez que promove a tortura dos animais. A famosa ativista da defesa dos animais, Luiza Mell, também utilizou a rede social para demonstrar consternação com a publicação da lei estadual. A ativista paulista, que também é atriz e apresentadora, comentou na sua página na rede social que estava muito triste com a decisão do poder legislativo paraibano sancionar um lei que reconhecia a vaquejada como um esporte.
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Ativista Luiza Mell usou página em rede social para criticar publicação da lei da Paraíba (Foto: Reprodução/Facebook) |
“Para quem não sabe, a vaquejada é um dos ‘esportes’ mais cruéis que existem. Ela consiste em aterrorizar um filhote de boi ou um boi jovem, normalmente com choques e surras para que ele corra desesperadamente por uma arena, enquanto um peão sobre um cavalo tem que encurralar ele e derruba-lo puxando violentamente o rabo. Muitas vezes, o boi não consegue nem se levantar mais após a violenta queda que causa fraturas e não raramente, morre”, postou a ativista.
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Dep. Doda de Tião responsável | pela lei |
As ONGs paraibanas de proteção de animais vão se reunir e definir a próxima ação de repúdio à lei, segundo Maribel Amengual. Ainda segundo a ativista da ONG Amigo Bicho, um protesto em via pública e um abaixo-assinado devem ser promovidos. “Pedimos que a população que não compactue com esses eventos, que não comparecem, não dêem dinheiro a esse tipo de show de horror”, clamou Maribel.
O G1 tentou entrar em contato com deputado Doda de Tião por telefone. Foram feitas ligações para o gabinete e celular do parlamentar, mas nenhuma delas foi atendida até a publicação dessa reportagem.
Fonte: Portal G1
Nota: A Associação Fonte de Água Viva manifesta total repudio a essa lei que visa tornar tamanha crueldade um "esporte". Nosso repudio ao deputado Doda de Tião que no exercício de seu mandato busca aprovar leis que beneficiam unicamente seu bolso e seus gostos pessoais. O Brasil não precisa de políticos como esse.
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